Poema em linha reta

Eu ando por ruas de margaridas com perfumes contaminados. Encontro um conhecido estranho que me encanta,... encontro o meu pior pesadelo nas esquinas abandonadas, empoeirados mas persistentes, sempre presentes de uma forma ou de outra... encontro vidas passadas, sentimentos enterrados, um gato amarelo. Caminho, piso firme, mas sem propósito... tudo parece perdido e ao mesmo tempo no devido lugar... a calma me espanta, me faz querer correr em direção a algum abraço. Eu olho para os lados, que não dizem nada. Corro contra o tempo, mas ele sempre vence, sempre me convence da sua superioridade. Vejo muita poesia e muita pedra, muitos sentimentos afogados... o olhar pasmo procura significado. Uma imperfeição precisa e aguda toma conta dos meus pensamentos, e numa mistura de amor e medo eu me vejo encurralada no teu nome.

3 comentários:
Linda foto; palavras certas.
Clara, você está cada vez melhor Amo.
gostei bastante do poema!
haha, qto menor o padrão estético, melhor \o/
bem subjetivo e tals...
enfim, só queria dizer isso
Posso falar qui, mas prefiro falar pessoalmente...
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