Paradigmas aos pedaços

A encantadora loucura da negação, sem quanto nem onde. Para que a escolha da mediocridade se é possível mais? E não importa o final - eles são todos iguais, têm os mesmos limites da finitude. O que diferencia é o trajeto das idéias, vontades, riscos e o prazer dos desvios. Viver sem acostumar, com sentimentos de preferência sem medo de muros ou batidas policiais.
Foto: Pierrot le fou - Godard
5 comentários:
lindo.. o crepúsculo das categorias de aristóteles..
Clara Mazini absorve a vida de uma maneira tão bela; às vezes, gostaria de poder ver pelos seus olhos.
mentira que você estava lá também?Na terça no odeon!
Eu também gostei muito do filme!
beijocas!
dally
só que o muro é forte e bate na gente: a gente é fraco, se esmigalha e sangra.
só que a gente teima, e em vez de ficar na garagem vendo parede, a gente acelera porque o buraco é fundo e o mundo logo logo se acaba.
E aí Clara, beleza? Puxa vida, fiquei muito feliz quando entrei no teu blog e percebi que o meu humilde Fundo de Quintal Literário constava como um dos sites indicados por você!!! Foi uma grata surpresa, ainda que, da série "o bom inusitado", surpresa mesmo tenha sido constatar o alto nível poético dos teus textos - tal qual aconteceu o digníssimo Fabrício!!! Geralmente só gosto dos grandes mestres, mas vocês mudaram definitivamente minha perspectiva a respeito da poesia underground. Phoda mesmo...
obs: é possível enviar contribuições para o site pinmeup, onde tens uma coluna? achei o espaço irado e bastante efervescente, então resolvi flertar com a possibilidade.
Beijocas e volte sempre ao quintal das literaturas, de conteúdo duvidoso, mas convicto na cara-de-pau!
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