Abro a janela e a cidade pede passagem, avançando sobre o parapeito. E palpita toda ela na minha vista. Linda.
A cidade, mudando de endereço em tempos de nova Estação. Toda ela outra e ainda minha. Toda ela laranja lima.
Me visto inteira de edifícios só para combinar. E logo acima, os telhados rimam folhas e feixes de luz. Meu tipo.
Antecipo o movimento e existo fora de mim por um breve momento - tempo todo meu e dela.

3.11.2009
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17 comentários:
Clara Mazini:Parece que você escreve com os tijolos de minhas paredes...
beijos
As cidades mudam com as Estações. Nada como se sentir completo por um cenário desses e ser parte de algo tão significativo. Meu tipo tambem.
...é sempre bom um reconhecimento desses de alguem que voce admira.
existir fora de mim, é disso que eu tou precisando!
:)
simples
e
tão
perfeito.
-
gosto tanto :-)
beijo.
é bom voltar aqui e ver você cada vez melhor como essa sua poesia que (r)eleva!
Tambem falo sobre janela, mas na minha passa mais que uma cidade.
Mim.
sair de si é necessário às vezes. A gente sempre acaba vendo o mundo de um outro jeito. Soa como nos enxergar da maneira que nos enxergam, isso deve fazer bem. Fez?
Clara, as imagens, as palavras e tudo que se sente ... existir fora de si, mesmo que por um breve (e infinito) momento é tudo que se poder desejar na nova estação.
beijos da janela
Faz tempo que não olho pela janela. Deu saudade.
Bjs!
.
há cidades assim. insolúveis.
.
Que lindo Clara, e foto tb, total "As horas", blog massa como sempre!
bj
Na verdade quem sai fora de si sou eu quando a leio...
Muito bom,Clara!Você tem uma inspiração maravilhosa...
Beijos!
coisa mais linda!
adoro textos assim sobre cidades.
beijos.
:)
saudades dos textos.
ufa!
ai, ai!
bravo, Clara, Bravo..
imagens muito bem construídas sobre a delicadeza da singela organização formal.
muito bom isso!
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