10.12.2006

Motor

Se me perguntarem, eu ainda sou da opinião de que o sentimento constante da falta é o principal responsável por toda a saudade e busca.

10 comentários:

Anônimo disse...

Clara, vim agradecer a visita e encontro esse belo pensamento. E ainda por cima, que nome bonito vc escolheu para o blog, heim?
Obrigado e parabéns.

P.S - se vc quiser participar do concurso DULCINÉIA, no qual estou presenteando com um livro o vencedor, acesse o blog do link e veja Reg. de 16/09.

Anônimo disse...

Sempre falta alguma coisa. E isso me provoca uma espécie de sede.

Anônimo disse...

putaquepariu, mas que coisa óbvia!

Anônimo, hê.

Clara Mazini disse...

Quer criticar, querido anônimo, oquei, então. Polêmica nunca me intimidou. Mas pelo jeito te intimida, pois sequer assina o nome, né? ;)

Ou então faz assim, me manda um texto seu, aí quem sabe você não me ensina a escrever? :D

Daniela Lima: disse...

Vivo dizendo: Não quero elogios; quero crescer - frase emprestada de um ex-namorado. Mas, nesse caso, foi uma crítica vazia, sem sentido. Portanto, me parece pura inveja - Por isso, o comentário anônimo, né?

assino Malú disse...

Gosto do fato de soar tão óbvia. rs.
Prova só que tem o dom de ser simples o suficiente para ser entendida na medida do necessário, pq quem de tão óbvio afirma só não teceu análise similar. rs.

TE AMO.
e a respeito do domingon, você é uma ótima pedida. sem soar cafajeste. rs. =)

. [ v? ] disse...

Mas que conversa mais psicanalítica!
hahahaha...gostei!


"A saudade
é um trem de metrô
subterrâneo obscuro
escuro claro
é um trem de metrô
a saudade
é prego parafuso
quanto mais aperta
tanto mais difícil arrancar
a saudade
é um filme sem cor
que meu coração quer ver colorido
é brigitte bardot
acenando com a mão
num filme muito antigo"

hehehe...essa música fala de um jeito tão gostoso e nostálgico da saudade...

enfim...beijos, adoro aqui

Anônimo disse...

... você tem falta de que?

Anônimo disse...

Não sei se o anônimo está fazendo uma crítica ao que ele(a) próprio escreveu ou ao que leu aqui.

O fato é que o sentimento constante da falta e saudade não são sinônimos. E o que você disse não é óbvio e faz todo o sentido. É uma verdade ontológica.

Nem tudo o que sentimos falta temos saudade. Mas podemo-nos tornar saudosos por causa desse sentimento constante da falta. A saudade pressupõe um vínculo afetivo - uma presença-ausente -, o sentimento da falta não. Eu também acredito que é este sentimento constante da falta faz pesar em nós o que somos e o que não temos e nos leva a buscar alguma presença na saudade.

Óbvio é Roberto Carlos cantando "detalhes tão pequenos de nós dois". Nunca vi tanto pleonasmo numa frase só. No entanto, basta estar morrendo de saudades para se pegar cantando uma asneira dessas e achar lindo.

O sentimento constante da falta não me fizesse cantar, mas me faz buscar uma saudade... É sempre assim, primeiro um depois o outro...

Anônimo disse...

* não me faz

Ah! Lembrei-me de um verso do Renato Russo "O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe."

É preciso muito sensibilidade para pensar e perceber o "óbvio".