4.29.2007

Lugar-comum

Eu costumo dizer que respeito os clichês - porque mesmo para ser óbvia, convenhamos, faz-se necessária uma soma de importâncias. Como uma espécie de linguagem universal onde, mesmo com um conjunto de sílabas previsívies, todos alcançam, no final, um cativante entendimento.

*

Rio em Janeiro - verão - uma tarde na calçada turva de Copacabana. Mergulhada naquele tempo que de tão provado, pára e fica. Uma eterna repetição da coisa mais comum que posso imaginar. E, no entanto, nunca tão extraordinária.

11 comentários:

Diogo Lyra disse...

Parece que são coisas assim que, no conjunto, formam a vida, a verdadeira, que passa, para muitos, como sua parte corriqueira e, assim, para eles, no conjunto, ela apenas passa...

Diogo Lyra disse...

obs:
Clarimazini de volta e em fase delumbrante!
Uhu!!!

assino Malú disse...

Penso que os amigos são clichês enton! rs

Rebecca Loise disse...

acho também, Clara! clichê é a trivialidade que importa! um beijo!

R. disse...

Eu gosto de clichês, tudo a seu tempo, mas gosto. A vida em si, aliás, é recheada deles. Isso se não for um puta clichezão disfarçado de novidade...

Bjoca

tautologico disse...

Clichês são importantes. E as fotos, são todas suas?

Anônimo disse...

gostei daqui. muito!

4rthur disse...

Impossível fugir dos clichês, sendo a vida talvez o maior deles - pelo menos pra gente que a vive...

Anônimo disse...

fazia tempo q eu não visitava esse lugarzinho...
totalmente apaixonada por cada palavra!
bjs amiga

Anônimo disse...

mui bela cena e escrito, sorela mia.

Fabrício Fortes disse...

é o uso que fazemos dos clichês que os tornam significativo..
nesse caso, um uso de muito bom gosto criou uma imagem bonita.