9.10.2007

Feito não para caber



Você, que sem notar se espalha,
E avança sobre a grama, a telha, a sala
Até tornar inexplicável.
Você, com o jeito pousado, os laços tomados, o calor dilatado,
Infinita dentro dos meus olhos
E da minha manhã.

13 comentários:

Isadora disse...

tem gente que se esparrama, né ?

... é bom...

Cláudia I, Vetter disse...

Num jeitinho aprochegado e apto pra derramar o resto do dia no vasilhame da saudade, na espera da tua companhia...

Belo!!

;***

4rthur disse...

transbordante.

Fabrício Fortes disse...

lindo

assino Malú disse...

será que te vejo até o final do ano?

Renato Alt disse...

A poesia, quem lê, sente, assim como quem escreve. Muito me fez sentir, com tão poucas palavras que tanto dizem.

Anônimo disse...

"Você, com o jeito pousado, os laços tomados, o calor dilatado,
Infinita dentro dos meus olhos
E da minha manhã."


Essa Clara deve ter bolinha de cristal líquido. Ou é adivinhadora mesmo. Puxa.
Infinita, infinitamente, dentro dos meus olhos. E eles abrem e eles fecham, e eles são, os dois, cegos de encantamento e calor/amor.

Moça Clara foi leve, deu pra sentir daqui.

Jayme Neto disse...

Sempre é muito bom conhecer pessoas novas e tão bonitas são suas palavras

cra disse...

muito delicioso isso

R. disse...

É menina, nasceu pra ser poeta.
Gostosura de ler, de sentir e de se deixar levar.

Beijo

Diogo Lyra disse...

Cada vez melhor essa Clarineta...

Beijocas!

Breno Pessoa disse...

Pena que, às vezes, aquele que tudo ocupava some do nada. O que fazer com aquele vazio, antes tão preenchido, tão confortável?

Anônimo disse...

Muito especial seu blog, adorei e vou voltar para fazer novas visitas, ok..
Parabéns, beijo.