11.16.2007

Alto.


Meu poema sem dono
Que antes de ser, já não me era
Já não me tinha
E ao tentar ser, perde-se pouco a pouco
Na confusão de tanta linha.

8 comentários:

Anônimo disse...

Blackbird fly...

Anônimo disse...

Clara, nem sempre comento. Quase nunca aliás, porque nesse corre-corre da vida a minha dedicação aos blogs virou luxo. Mas o seu blog eu acompanho sempre e, você sabe, já falei antes, sou fã declarado desse recanto. Então não tem jeito, às vezes tenho que pousar por aqui e reafirmar: sou fã!
Um espetáculo, menina, um espetáculo!

Bjs

Fabrício Fortes disse...

o vir a ser que sempre chega atrasado..
bem bom..
quanto à foto, me lembra uma partitura confusa de algo como um jazz fusion pós-contemporâneo..

Breno Pessoa disse...

Bem bonito, me arrancou um sorriso.

Tchello Melo disse...

É como tirar deleite de pedra.

. [ v? ] disse...

"A poesia ñ é de quem a faz, é de quem precisa dela."

lindo pra caralho seu poema, mocinha...mesmo.

Fernando Locke disse...

Mto bom! tem leveza e beleza! mto bom mesmo! ah, permita-me! Frenando Locke! espero q nãose importe de eu linkar seu blog, achei mutio interessante! abraço!

Fernando Locke disse...

ah, skeci de dizer...não sei pq motivo, mas aqueles passaros nos fios me lembram notas musicais nas "linhas".